Social determinants of health and disease in companion dogs: A cohort study from the Dog Aging Project
Este estudo investigou o impacto dos fatores ambientais sociais na saúde e sobrevivência dos cães, utilizando dados do Dog Aging Project. Foram identificados componentes como adversidade financeira e suporte social, revelando que este influenciou fortemente os resultados de saúde, sendo 5 vezes mais significativo do que os fatores financeiros. A idade do cão também desempenhou um papel, com uma conexão mais forte entre a idade do proprietário e a saúde do cão em cães mais jovens.
Once-daily feeding is associated with better health in companion dogs: results from the Dog Aging Project
Diversas dietas, incluindo o jejum intermitente, têm sido exploradas no campo da longevidade, com evidências promissoras. Cães de companhia oferecem uma oportunidade única para estudar o impacto da dieta em um grande mamífero. O Dog Aging Project coletou dados de milhares de cães, revelando que a alimentação uma vez ao dia está associada a melhor função cognitiva e menor probabilidade de várias condições de saúde, sugerindo uma ligação entre a frequência de alimentação e a saúde geral.
Cães atuam como companheiros que oferecem suporte emocional e físico, servindo como exemplos de envelhecimento e indicando fatores ambientais que podem afetar nossa própria longevidade saudável. O foco atual é na saúde ativa durante o envelhecimento, nos padrões da OMS em iniciativas como o Healthy Aging in Action nos EUA. Este artigo explora a pesquisa sobre envelhecimento em pessoas e cães de companhia, destacando como a relação entre adultos mais velhos e cães impacta o envelhecimento saudável e ativo de ambos.
Age influences domestic dog cognitive performance independent of average breed lifespan
Enquanto mamíferos maiores geralmente têm uma vida mais longa, esse padrão se inverte dentro de espécies como os cães, em que raças maiores crescem mais rápido, mas têm vidas mais curtas do que raças menores. Este estudo examinou o envelhecimento cognitivo em mais de 4000 cães de 66 raças, utilizando tarefas de memória e tomada de decisão. Surpreendentemente, o desenvolvimento e a deterioração cognitiva seguiram uma trajetória consistente entre as raças, independentemente do tamanho ou da expectativa de vida, desafiando a suposição de envelhecimento cognitivo acelerado em cães maiores. Isso sugere que o desempenho cognitivo exibe padrões semelhantes relacionados à idade entre as raças, apesar das diferenças nas taxas de crescimento e expectativas de vida.
Nas últimas décadas, a expectativa de vida média aumentou significativamente globalmente. Embora as pessoas estejam vivendo mais, estão passando mais anos com várias doenças crônicas. Modelos animais de laboratório, como camundongos e ratos, são comumente usados para estudar o envelhecimento, mas não refletem as condições ambientais humanas. Cães de companhia foram propostos como um modelo para entender determinantes genéticos e ambientais de morbidade e mortalidade em humanos. Neste estudo, a comparação entre humanos e cães revelou que muitas doenças crônicas comuns em humanos (obesidade, artrite, hipotireoidismo e diabetes) também têm alta comorbidade em cães. Além disso, há semelhanças significativas nos efeitos da idade no risco de doenças e nas causas de morte entre humanos e cães.
A randomized controlled trial to establish effects of short-term rapamycin treatment in 24 middle-aged companion dogs.
Este estudo explorou os efeitos da rapamicina em cães saudáveis de meia-idade. A rapamicina, administrada por 10 semanas, mostrou melhorias na função cardíaca sem efeitos colaterais adversos. Isso sugere que a rapamicina pode ser promissora para melhorar a saúde cardíaca em cães de companhia. Estudos futuros em grupos maiores de cães são necessários para confirmar esses resultados e avaliar seu impacto na saúde geral e na longevidade dos cães.